Nosso time

Possui graduação em Farmácia (2012), Especialização em Microbiologia aplicada às ciências da saúde (2016) e Mestrado em Ciência Animal na área de Controle de Qualidade Microbiológico (2015) pela Universidade Federal do Piauí - UFPI, Doutorado em Ciências pelo programa de Biologia Computacional e Sistemas na área de Genômica funcional (2019) pela Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ - RJ. Tem experiência em microbiologia, com genômica comparativa, regulação transcricional e biologia molecular. Atuou no setor de tuberculose do Laboratório Central do Estado do Piauí - LACEN-PI. Gerenciou a farmácia do Hospital de Campanha Padre Pedro Balzi, da abertura ao fechamento. Atuou na farmácia covid e na farmácia do pronto atendimento do Hospital de Urgências de Teresina - HUT, bem como na Gerência de Assistência â Farmácia Hospitalar de Teresina - GEAFH. Trabalhou como bioinformata da Organização Pan-Americana de Saúde - OPAS. Atualmente é coordenador da plataforma multiusuário do Centro de Inteligência em Agravos Tropicais,

LABLEISH

O Laboratório de Pesquisas em Leishmaniose (Lableish) realiza pesquisas em diversas áreas com a finalidade de expandir o conhecimento sobre a leishmaniose visceral. O Lableish desenvolve estudos com polimorfismos associados a fatores de virulência, transmissão inter-humana, imunomodulação e fatores de risco para morte das leishmanioses, ecologia silvestre e alimentação de flebotomíneos, dentre outros. O laboratório é coordenado há mais de 20 anos pelo Prof. Dr. Carlos Henrique Nery Costa e é equipado com os setores de Criopreservação, Parasitologia, Biologia Molecular, Imunologia e Entomologia, contribuindo para o ensino, pesquisa e inovação.

PROJETO: INQUÉRITO SOROLÓGICO DE INFECÇÃO PELO NOVO CORONAVÍRUS (SARS-COV-2) E FATORES ASSOCIADOS EM DIFERENTES GRUPOS ETÁRIOS

A pandemia da doença pelo novo coronavírus (COVID-19) tem causado impactos em vários setores da sociedade em todo o mundo. Por tratar-se de uma doença nova, há insuficiência de informações sobre a prevalência de infecção pelo vírus na população e da sua associação com aspectos epidemiológicos, apesar da disponibilidade de estudos e estatísticas oficiais disponíveis sobre a sua evolução. Objetiva-se estimar a magnitude e evolução da soroprevalência de infecção por SARS-CoV-2 e sua associação com aspectos epidemiológicos em diferentes grupos etários. Trata-se de um inquérito sorológico seriado de base populacional, segundo o protocolo de investigação soroepidemiológica estratificada por idade para detectar a presença de anticorpos IgG/IgM contra SARS-CoV-2. Na análise dos dados, serão estimadas as razões de prevalência segundo regressão de Poisson, com respectivos intervalos de confiança de 95%, com significância estatística quando p<0,05, no módulo svy, adequado para planos de amostragem complexa, no programa Stata. Serão respeitadas as recomendações éticas da Resolução 466/2012. Os resultados contribuirão para o planejamento adequado da assistência hospitalar e de ações de prevenção guiadas pela soroprevalência específica nesse estado. O estudo também contribuirá com subsídios para a melhor compreensão da história natural da COVID-19.

Fonte financeira: MCTIC/CNPq/FNDCT/MS/SCTIE/Decit

PROJETO: HEPCIDINA NO CALAZAR – DO GENE À CLÍNICA: ESTUDO TRANSVERSAL PARA INVESTIGAR A RELAÇÃO DOS NÍVEIS DE HEMOGLOBINA, FERRO SÉRICO E HEPCIDINA COM O GRAU DE ANEMIA EM PACIENTES COM LEISHMANIOSE VISCERAL

Estudo transversal com objetivo primário de relacionar os níveis de hepcidina, ferro sérico e hemoglobina em pacientes com anemia na leishmaniose visceral, mostrando a importância dessa enzima nos mecanismos fisiopatológicos da anemia na doença. Tem como objetivos secundários: Verificar a associação dos níveis de hepcidina com os marcadores de inflamação (IL-6 e proteína C reativa) no paciente com calazar; Verificar a associação entre a hepcidina e os níveis de ferro sérico e seus correlatos (ferritina, saturação de transferrina, capacidade total de ligação do ferro); Sequenciar o gene HAMP (gene codificador de hepcidina) para análise de polimorfismos e correlação destes com a gravidade do quadro e da anemia em pacientes com leishmaniose visceral.

Fonte financeira: Sem financiamento

PROJETO: INFLUÊNCIA DO GENÓTIPO DE LEISHMANIA CHAGASI SOBRE A PATOGENIA DA LEISHMANIOSE VISCERAL

Estudo prospectivo que tem como metas a construção de uma grande coorte de pessoas com diagnóstico de leishmaniose visceral que possa contribuir para diferentes sub-projetos de pesquisa que investiguem a fisiopatogenia da doença, constituir um grande banco de material biológico proveniente de pessoas com diagnóstico de leishmaniose visceral e que incluirá sangue e medula óssea e construir um grande banco de Leishmanias cultivadas em laboratório, viáveis e congeladas que possa servir para estudos de epidemiologia molecular, identificação genética do parasita e correlações parasita-hospedeiro. O objetivo primário deste trabalho é identificar genótipos de Leishmania chagasi associados a desfecho desfavorável, especialmente aos distúrbios aos da coagulação causados por coagulação intravascular disseminada. Os objetivos secundários são: 1. Analisar os fatores clínicos e laboratoriais que se associam aos distúrbios da coagulação em indivíduos com leishmaniose visceral. 2. Reconhecer as características clínicas e epidemiológicas dos indivíduos com LV que apresentam sangramento. 3. Avaliar o papel das alterações plaquetárias e da função plaquetária na LV. 4. Caracterizar laboratorialmente os distúrbios da coagulação nestes pacientes. 5. Estudar a coagulação intravascular disseminada como uma possível explicação para estes fenômenos hemorrágicos. 6. Comparar a resposta imune celular nos pacientes com e sem sangramento. 7. Analisar as características genéticas da L. chagasi e correlacioná-las às variáveis clínicas e epidemiológicas. 8. Analisar características genéticas do hospedeiro humano relacionadas à suscetibilidade a infecções e correlacioná-las à gravidade da infecção.

Este projeto começou em 2005 e não tem data de finalização. A composição do grupo de trabalho e as agências financiadoras variam na dependência dos sub-projetos em desenvolvimento a cada período. Diversas instituições têm patrocinado este projeto desde 2005, quando foi iniciado: UFPI, CNPq. Atualmente tem a colaboração da universidade de York (Prof. Daniel Jeffares e Jeremy Motran).

Fonte financeira: Universidade de York